Foto: Acervo Image Bank
Há folhas que são prematuramente arrancadas de seus galhos pelo vento. Verdes ainda, jovens... Ficam assim com suas vidas ceifadas, mas nos breves instantes em que voam pelos ares, em que são levadas pelas águas e tempestades, conseguem ver o mundo de uma forma que, se ainda presas aos galhos, seria de todo impossível. As folhas que restaram nas árvores, provavelmente viverão mais, envelhecerão e cairão no solo sem ter visto nada. As folhas arrancadas pelos vendavais imaginam-se livres, vestem fantasias de pássaros e borboletas pelos céus, embora tudo não passe de um sonho fugaz. As folhas das árvores, aparentemente seguras, não conseguirão jamais imaginar coisa alguma.
6 comentários:
Ah... como é bom ter de volta tuas linhas nos nossos olhos. Obrigada, Flávia. :o)
Agora fiquei pensando nas folhas. Nas arrancadas e nas seguras. Nos pontos de vista. De vidas. Acho que perde apenas a folha que é contrariada em seu desejo. De ficar. Ou de ir. Porque tudo é muito curto, afinal. Vale é sentir.
Beijo com muito carinho.
Como disse a Ane, muito bom tê-la aqui de novo, agora em outro lugar (sei que é óbvio, sempre estamos em outro lugar!).
Achei lindo o seu novo cantinho.
Beijos, querida.
Oba! Que bom que você voltou, pois como fez falta, querida! Muita!
Olhando por esse prisma, dá até para não lamentar ter caído da árvore...
Vou me lembrar disso, vou me lembrar... Obrigada pela força que, inconscientemente, aqui, me deu! Beijão
Estou colocando meus pés aqui e amando... acabo por me sentir dessas folhas soltas arrancadas...
que lindo!
Meu beijo.
Gostei de sabê-la de retorno, vamos ver quanto tempo você consegue aguentar, né? Sei que lhe devo uns mails e prometo escrever, mas tá tão maluco na agência que não tem sobrado muito tempo.
Beijo e se cuide por aí, minha amiga.
Precisaria coragem em nós para arriscar ser uma folha liberta, mas a comodidade de uma folha no galho não permite ver e alcançar!
Falta coragem!
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