Augusto Cury, psiquiatra e escritor, costuma aconselhar incansavelmente seus leitores: "Sejam os atores principais de suas vidas. Subam no palco, enfrentem a platéia e mostrem-se, sem máscaras".
Quem age dessa forma deve preparar-se de antemão para ouvir vaias ou aplausos, não importa. O que importa é conduzir o espetáculo e não deixar que outros escrevam sua história, que lhe digam como agir ou em quê acreditar.
O citado escritor ainda afirma que esse é um dos caminhos para a felicidade: ter o domínio sobre as suas próprias escolhas. Pode ser... Mas certamente não será uma tarefa das mais fáceis, pois quantos de nós, mesmo descontentes com a forma como o mundo anda, seguimos os costumes atuais por medo de cairmos na solidão e no isolamento? Tornamo-nos escravos de idealismos, modismos, instintos e do tão alardeado individualismo, que ao final só beneficia os mais fortes e os mais espertos.
Talvez esse mundo seja mesmo um imenso palco, e todos os dias tenhamos nossa oportunidade de subir nele e abrir nossos olhos, corações e pulmões para o grande espetáculo. Cada um de nós deve ter seus potenciais: Uns serão tenores, outros malabaristas, ilusionistas, bailarinos e alguns, infelizmente, apenas títeres.
Precisamos escolher com cuidado que personagem enfrentará os holofotes, porque a cortina já está aberta há tempo mais que suficiente, e talvez só tenhamos essa oportunidade uma vez...
quinta-feira, 11 de agosto de 2005
O Grande Espetáculo
Postado por
Flavia Correia
às
23:38
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2 comentários:
Bom dia, amiga.
Você voltou com tudo. excelente reflexão. Eu vivo dizendo que a gente tem várias faces e, em cada, espaço diferente, apresenta uma, ou o conjunto delas. O importante é não usarmos máscaras.
Beijo
e eu no palco tento ser sempre forte, mas é impossível ser sempre!
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