domingo, 14 de agosto de 2005

Apatia

Tem dias em que estou mal. Fico com saudades da pessoa que fui, num tempo em que o futuro me acenava promessas. Havia em mim, guardados, certos sonhos que o tempo se encarregou de mostrar que possivelmente não se realizariam. Mas eu ainda acreditava em destino, em acaso, em sorte.
Aquela época dourada passou e veio uma outra, em que eu comecei a lutar, a batalhar arduamente para conseguir resgatar alguns fragmentos de sonhos que não haviam me abandonado. Era a fase da construção, do presente, da semeadura. Mas hoje entendo que nem tudo dependia de mim e que, infelizmente, não me sobrou muito impulso. Acabei ficando cansada e descrente.
A ousadia e a esperança da juventude parecem ceder, a cada dia, espaço para o medo, para a precaução e apatia.
Dizem que frustrações e tristezas são comuns, logo passam, mas não é bem verdade. Tristezas imobilizam, mesmo quando as causas são conhecidas, mesmo quando você deseja ir em frente.

3 comentários:

Anônimo disse...

OI mana querida,
Minha carroçinha está com falência múltiplas...não consigo entrar em alguns sites....pelo menos o do meu curso ainda abre....menos mal, assim não perco as aulas que necessito faltar...rsrsrsrs
Por favor, avisa a Dequinha que assim que eu resolver esse problema, dou uma passadinha na comunidade dela tá?
Fala pro seu Guerreiro que eu desejo um grande e feliz dia dos pais pra ele tá? Afinal, com uma filha diamante que nem vocÊ, que pai especialmente hoje não se sentiria o maior deles? Dá um abraço no Marcelo tb pelo dia de hoje e pra vc, D. Laura e Anninha, bigbeijos e abraços mil!!!!!Tô roxinha de saudades!
Bjão e um ótimo domingo!

Anônimo disse...

mas é preciso ousadia para esquecer quem fomos sem deixar de sermos quem nos tornamos...
a apatia é má, a vida segue, todo dia..

te liguei sexta...

te beijo

Tata

Anônimo disse...

A nós também coube a difícil tarefa de nos conservarmos firmes, de bem com o mundo, mesmo que todas as chances sejam mínimas diante de tanto escombro. O que nos escapa, o que não depende de nós nos deixa paralisados sim, mas é sempre bom inventarmos um novo caminho, não é?
Meu beijo.