Daqueles dias que a gente
amanhece vazio
se sentindo sozinho
como se o universo
eclipsasse toda a luz
e vestisse um tipo
qualquer de tristeza.
qualquer de tristeza.
Vem um frio diferente
lá do fundo do peito
uma voz miúda e chorosa
cantando uma velha canção.
Aquela saudade doída
dos que moram na rua
e um vento que arranca
pétala a pétala,
cochichando pra rosa
que tudo acabou.