domingo, 18 de setembro de 2005

Alegria, alegria...


Foto: Imagem do Google, desconheço a autoria.

O suor me escorre pelo rosto borrando a maquiagem.
Sento-me na calçada, tiro os sapatos.
Olho meus pés feridos e minha fantasia rasgada...

Devem foliões se envergonhar da alegria que sentiram?
Se for breve, mas intensa, que mais lhes interessa?

A avenida colorida
e os sonhos espalhados
em confetes pelo chão
misturam-se às batidas
de um pobre coração

Minha apoteose acabou
Mas o samba eu decorei
E a fantasia eu mostrei
Com orgulho e com amor

Da minha paixão
só eu sei
e com ela sonharei
nos dias que virão

Volto pra casa agora
Amanhã volto pra vida
Fica em mim a lembrança
das cores da avenida.

10 comentários:

Anônimo disse...

Fico aqui pensando em quantas vezes se volta para casa descolorida e a vida nos aguarda já na porta... o quanto é necessário?
Meu beijo.

Anônimo disse...

querida isso vira música! volte na usina pois tudo isso muito me fascina. beijo.

Anônimo disse...

lendo lembrei do dia que me formei ainda no ginasio, eu com aqueles saltos me sentei na calçada com aquele vestido de organza e me livrei das sandálias, pois nem os pés mais sentia.

sofrível recordação!
mas traz saudades mesmo assim!

e vc sempre inspirada, que bom,
continue assim

um belo dia pra ti!

bjs!

Anônimo disse...

Lindo: "Volto pra casa agora /
Amanhã volto pra vida /
Fica em mim a lembrança /
das cores da avenida."


Na quarta feira de cinzas é sempre o tempo de recomeços.

Beijo, querida.

digo disse...

Só hoje liguei o blog à pessoa... Gostei dos textos e linkei você no meu blog... Espero que tenha recebido minha mensagem via Orkut.

Anônimo disse...

um beijo colorido pra vc!

Anônimo disse...

Flaviha, hj to passando só para deixar um beijo,...to meio murchia...

Anônimo disse...

que o carnaval passe e a avenida seque. a fantasia pode ir..
mas a alegria não se pode perder...

te beijo

Anônimo disse...

Que lindo isso amiga! Tomara que seu coração ande em festa, cheia de esperanças
Beijos

Anônimo disse...

Sabe, suas palavras me levaram a um quadro que ficava na sala da casa da minha avó: era um palhaço tirando a maquiagem enquanto chorava.
Belas palavras