Empunho a espada com o mesmo vigor de sempre. Posto-me em frente à porta sem piscar os olhos.
Sou atenta ao que guardo. Há dias em que a fome me perturba e o corpo pede alento, mas a missão é maior que a minha vida.
Se eu fracassar, me pergunto, de que valerá a minha vida?
Por isso, cá estou. Atenta. A postos.
Atrás de mim está tudo o que mais prezo. Todos os mais ricos tesouros. Alguns cobiçados até por quem deles não precisa. Digo, não precisa deles tanto quanto eu. Não estão à venda e nem os exponho a ninguém.
Eles têm dono. Um único dono.
Muitos já vieram me enfrentar. Já fui atacada durante dias e madrugadas, porém eu sabia que viriam.
Eu estava preparara.
Mesmo assim sangrei com os golpes profundos que me atingiram.
Meu sofrimento é contínuo, é solitário, mas resisto... E o meu templo sagrado permanece intacto, resguardado do mundo.
Quero que ele assim se mantenha, pelo tempo que for preciso, pelo tempo que minhas forças suportarem, aguardando o dia em que o dono, o único dono, decida voltar.
domingo, 11 de setembro de 2005
Sagrado
Postado por
Flavia Correia
às
11:59
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8 comentários:
Que declaração linda!
Beijos querida.
O tempo necessário me dá medo, Flávia.
Beijo.
sem palavras....
:) grande beijo
O tempo fala por nós... e nós sobrevivemos às tempestades.,..
te beijo com saudades
Nê
"Meu sofrimento é contínuo, é solitário, mas resisto..."
Ai menina, é assim que me sinto hoje, frágil mas resistente, depois de enfrentar a falta de vontade do pessoal da empreiteira, e ter que no dia seguinte encarar eles de novo, de novo e tudo outra vez!
e Maluf sendo bem tratado la na Polícia, bem diferenciado dos outros.
melhor nem ler mto essas coisas para nao desanimar de vez...
e pra vc, um ótimo dia!
beijos!
Gosto de te ver assim fortalecida!
Beijos
O caminho já é a luta, então já vale uma vida inteira.Beijo, querida.
O caminho já é a luta, então já vale uma vida inteira.Beijo, querida.
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