segunda-feira, 5 de setembro de 2005

Setembro

Setembro chegou. Bateu-me à porta trazendo-me sorrisos e flores em tons lilás.
Vejo em minha frente estradas de tijolos onde antes só havia pântanos... E pontes mágicas a deitarem-se sobre velhos abismos. Há promessas sussurradas pelo vento e poemas escritos nas folhas que caem pelo chão.
Calço meus sapatos, com a mesma pressa dos que fogem deixando monstros atrás de si.
Mais uns instantes e o sol voltará a aquecer este corpo que padece da desesperança, do frenesi dos sonhos arrebatadores e da solidão perversa ao amanhecer.
Abandono com prazer minhas paredes úmidas e escuras e volto a caminhar, a procurar por minhas borboletas azuis.

4 comentários:

Anônimo disse...

tomara que encontre as borboletas azuis e seja tomada pela energia da natureza. ela nos direciona com mais firmeza. beijos obrigado pela visita, volte sempre!

Anônimo disse...

Eu vejo também esse setembro e suas pontes floridas... o sol brilha, aproveitemos. Meu beijo.

Anônimo disse...

Gosto de setembro; nem um pouco de agosto. Gosto por causa justamente de suas promessas primaveris.

Beijo, Flávia.

Anônimo disse...

Vou sair à procurar as minhas borboletas tbém! Vamos juntas?