terça-feira, 23 de janeiro de 2007

Noite

Deixo o gosto se espalhar
no correr da lágrima
pela boca.
A solidão é tudo o que
mais cresce neste espaço.
A devastação do aborto
é dor vazia, contínua.
O eco das batidas do coração
estirpado perturbam.
Os sonhos interrompidos e os
cordões cortados são
venenos diários.
Doses lentas de desespero.
Tudo em mim sangra,
enquanto a vida se estanca.
Quero veias drenadas
e alma tranqüila.
Antes que seja tarde.
Antes que seja noite...

2 comentários:

Anônimo disse...

oi Flavia, como vai?

Gostei do poema NOITE
alias tudo que voce compoe eh de bom gosto e lindo!

E hj sabado, em casa, sem nada pra fazer, lembrei dos amigos que ainda tem blogs e pensei em ver oque andam aprontando, e claro ne Fla que lembrei do seu! e estou aqui com umas tulipas pra vc!

um otimo sabado e um lindo domingo..mas sem fasutao senao estraga hauahau



bjs!

Anônimo disse...

Bonito e triste.

Beijo, moça.