sexta-feira, 18 de abril de 2014

Porvir

Foto: Imagem do Google, desconheço a autoria.


Adeus a tudo que fiz
adeus promessas 
adeus passos apressados
adeus fins de tarde
adeus música ao longe

quero estar onde nada há

adeus ao que não esqueço
adeus ao que não tive
adeus abraços doloridos
adeus sorrisos escondidos
adeus olhares curiosos

quero estar onde nada há

adeus estrelas cadentes
adeus instantes eternos
adeus resistências
adeus desespero
adeus ao que deixei ficar

quero estar onde nada há
quero o mistério
quero a luz 
de um tempo que ainda virá.

5 comentários:

Ines disse...

Então é tempo de mudar e renovar! Também gostaria d dar adeus para várias coisas encalhadas, antigas, quebradas...Lindo poema! Flávia que bom, amei o seu Oi! beijos!

Flavia Correia disse...

Sim Inês, todos os dias temos a oportunidade de recomeçar. Um beijo grandão, minha amiga! Saudades.

Esperança Sempre disse...

Flavinha, me identifiquei exatamente com sua poesia.O tempo que ainda virá não faz parte desta vida, pois aqui, eu prefiro estar onde nada há. Beijos, mana

Flavia Correia disse...

Minha mana querida... tão bom ver você aqui! Espero que esse tempo nos traga somente paz. O grande reencontro.

Oibaph disse...

Muito bacana 👍👍👍