terça-feira, 1 de maio de 2012

Juízo

Foto: Imagem do Google, desconheço a autoria.

O perfume da tempestade
bate à porta
abriga-te com cuidado
o martírio não é teu.
Lá fora o perigo
procura o seu dono
relâmpagos ferozes
retalham entranhas
sem piedade.
Setas desorientadas
caem do céu
fincando-se ao solo
como bandeiras
da morte.
Os punhos do vento
açoitam os mares,
a vida solta um grito.
Tudo é frágil
diante da tormenta.
Aquieta-te, pois, e espera.